Nesta semana nós fomos ao Shopping para ela escolher os presentes de Natal para o Papai Noel trazer no Natal. Como nós moramos beeeeeem pertinho do Shopping (mais ou menos 1h20min de ônibus, porque o pai estava trabalhando e não pode nos levar de carro), ela foi de fralda, mas eu tinha perguntado à ela se ela queria que no Shopping a mamãe pusesse uma calcinha nela pra ir no banheirinho pequenininho de lá e ela disse que sim, então levei UMA calcinha (que mãe confiante que sou) para ela vestir quando chegássemos.
No meio do caminho pensei mil vezes se tinha feito bobagem, e se ela fizesse xixi na calça? Levei roupinha, levei fralda, mas daria um trabalhão! Mas como promessa é dívida, assim que chegamos no Shopping, tirei a fraldinha e coloquei a calcinha. A levei no banheirinho e lá se foi o primeiro xixi no vasinho. Fiz festa, lógico!!! No Shopping que fomos tem banheirinho infantil nos pisos 1º e 3º (Nathi, fomos no "seu" Plaza Shopping, e talvez passemos por lá de novo na semana que vem). A avó queria comprar uma motinha à bateria para ela, fomos na Rihappy, que fica no 3º piso e enquanto a Beatriz via as motos, os brinquedos, disse que queria fazer cocô. Lá fui eu correndo com ela pra o banheiro (ainda bem que eu levei o sling, porque o banheiro ficava bem loooooonge da loja). Chegando lá ela fez xixi (tudo bem, pelo menos não corri em vão). Voltamos para loja, mas ela resolveu que não queria nenhuma das motos que estavam lá, fomos para as Americanas. A moto de lá era rosa, a que ela queria, mas estava desmontada e ela não se interessou muito, voltamos para Rihappy, chegando lá: "Quélo fazê pipi". Lá vou eu correndo com ela de novo e chegando no banheirinho, ela fez (mais festas minhas, claro)... Quando voltamos para loja, interesse zero pelas motinhas vermelha e amarela, era melhor levar a rosa desmontada mesmo. Voltamos para as Americanas e enfim a avó comprou a moto para o Papai Noel trazer.
Fomos ao 1º piso comprar uma camiseta para o pai numa loja lá de Reggae que ele adora. "Quélo fazê pipi", adivinhem quem a levou? A Mamãe, of course! Confesso que já estava exausta, mesmo com o sling, 14 kg, são 14kg, mas afinal a mamãe se mata de malhar pra quê? Lá fomos nós, e mais um xixi, e mais festas! Mais uma voltinha no Shopping e ela vê o bendito pula-pula, quis ir, lógico! Ainda tentei negociar, porque como ela é (era) medrosinha, perguntei se ela queria ir mesmo com as outra crianças lá, porque geralmente ela só vai se for sozinha, ela disse sim com muita certeza (eu realmente estava muito cansada, ela ficou com medo do Papai Noel e só queria ficar no colo), mas, enfim, fui eu para o pula-pula com ela. E não é que ela pulou muuuuuuito? Sozinha, sem segurar minhas mãos, ia até o meio, pulava, vinha pra perto de mim, ia para o meio de novo pulando sozinha, I-N-D-E-P-E-N-D-E-N-T-E! E quando acabou o tempo, ela ainda negociou: "Xó maix um pôquinhu mamãe". Ela sempre sai quando o tempo acaba sem resmungar, mas nesse dia ela negociou, impossivel negar... "Mais uma fichinha, por favor". E foi uma festa!
Antes de voltarmos para casa, mais um xixizinho e fralda, porque era certo de pegarmos engarrafamento e não quero minha pequena fazendo pipi na beira da estrada.
O dia em que nós fomos ao Shopping foi um dia de compras, de cansaço e até um pouquinho de estresse que é de praxe, mas foi um dia de reflexão para mim. A minha filha, aquele bebezinho cabeludo, que nasceu com icterícia, que voltou para o hospital e que me deixou aqui sozinha, aquele bebê, que nasceu com um pouquinho mais de 3 kg e que até ontem só andava segurando nas nossas mãos, está crescendo... Meu Deus, e crescendo rápido demais!!! O fato dela não ter deixado escapar um pipi, de ter ido no pula-pula sozinha fizeram acender uma luzinha nostálgica no meu coração. Ao mesmo tempo em que fiquei com um sorriso no rosto ao vê-la tão independente, meu coração de mãe ficou tão pequenininho... Ela está crescendo, é óbvio! Mas ver isso tão claramente me fez ficar procurando aquela bebezinha tão dependente de mim.
Só Deus, tão generoso, para nos abençoar infinitamente com uma filha tão preciosa, que nos faz apreciar cada momento, cada coisinha que parece tão pequena, como um dia no Shopping, como um xixi no vasinho, como ir ao pula-pula sozinha, e nos fazer sentir como se estivéssemos descobrindo a roda, como se ganhásemos na Mega-Sena (no fim, nada disso é tão importante quanto um sorriso dela)... Só uma filha que faz com que cada realização dela, seja minha. Só ela pra me fazer torcer para ela tirar as fraldas e quando ela caminha perfeitamente para isso, me fazer ("inconscientemente") desejar que ela faça um xixizinho no chão...
FILHA, EU TE AMO IMENSAMENTE E INFINITAMENTE. (Cresce devagar meu anjo)
Obrigada, obrigada, obrigada Papai do Céu!
4 comentários:
Po Beth, é muito legal a maneira natural e emocionada que você escreve, sabia? A Beatriz... Não sei nem o que dizer. Ela é uma criança linda - e tem uma disposição sobrenatural. Hahahaha!
Você é uma mulher abençoada.
Beijos (meu e do Clone)
Ó!!!
Estiveram tão pertinho outra vez, e não nos vimos :(
A gente precisa é combinar!
E é pra sentir orgulho mesmo. Uma mocinha!!!
Bjs nas duas.
Fiquei com a lagriminha aqui a espreitar... é uma emoção diária este crescimento, todas as descobertas delas, é lindo lindo lindo tê-las connosco... e acho que já nos é impossível imaginar como era a nossa vida antes de elas entrarem na nossa vida não é?
Um beijo muito grande para vocês, és uma mãe cheia de muito amor, cheia de emoções boas. Adoro ler e sentir todo este amor semelhante :)
Concordo ctg Amiga!
È uma dávida de DEus ter nossos filhos saudáveis e tão reguilas.
Sempre achei a tua Beatriz mto independente e sra do seu nariz.
N tarda está a combinar um cineminha com as amigas e tu perguntas como ela cresceu tãooo depressa.
Qto a motos é a Paixão do Pirata,é de familia está nos genes:))
bjs gds p vcs.
Adora estas tuas descriçoes de Mãe coruja:))
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