sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Será que a errada sou eu?

Eu presto serviços para uma empresa, que abrirá concurso neste ano para substituição de terceirizados, no caso, euzinha e mais um montão de gente. E nessa situação, se eu quiser continuar empregada, eu tenho a obrigação de passar nesse concurso. Ocorre que, para eu ter a mínima chance de passar, terei que fazer um cursinho. E aí começa o meu martírio... Eu já fico longe da minha pimpolha de 2ª à 6ª, quando estou no trabalho, e para fazer o cursinho, eu provavelmente, terei que ficar o sábado também. E isso dói... Eu sei que se eu passar no concurso, além de adquirir estabilidade, ainda vou poder proporcionar muitas coisas legais para ela, pois essa empresa tem bastante benefícios. Mas, mais uma vez, pensar em ficar mais um diazinho longe dela, por mais nobre que seja o motivo, dói!

Eu não deixo de sair de casa para me divertir, mas eu vou aonde posso levar a minha filhota. Se eu disser que eu não morro de vontade de ir a um show dO Rappa, vou estar mentindo, porque esse foi o meu desejo de grávida e ainda é, pois já faz um tempão que eu não vou a um show deles, mas isso pode esperar, óbvio! Quando a Beatriz ficou internada, eu não conseguia comer, dormir, só de pensar que minha bichinha estava "sozinha" no hospital, imagina se eu conseguiria ir para um show e ainda me lamentar de não poder dançar (?) ... E se a minha pimpolha só pode pegar sol de 8 às 10h da manhã, é esse o horário que eu vou curtir a praia. A Beatriz tem babá, mas viajar e levar a babá para tomar conta dela é algo que eu não visualizo.

Talvez eu esteja errada, mas a minha pequena tem 5 meses, daqui a 3 semanas ela vai completar meio ano! O tempo voa! Daqui a pouco ela vai começar a andar, fazer amiguinhos, ir para o colégio... Eu quero que ela se sinta amada, protegida, segura... Não quero parecer super protetora, mas acho que o amor que você dá ao seu bebê vai refletir no resto da vida dele. E estar ao lado dele, enquanto ele é um bebê e te procura para se sentir amado e seguro, é o mínimo que você pode fazer para torná-lo uma pessoa feliz. É inexplicável a alegria que eu sinto, após um tedioso dia de trabalho, chegar em casa e ver o sorriso com dois dentinhos da minha princesa. O sorriso que ela só dá para mim!

Impossível não querer ficar 24h grudada com ela. Eu mordo, aperto, cheiro, e às vezes, fico parada, olhando para ela, admirando o presente mais precioso que Deus me deu. Eu amo a minha filha e ela sabe disso!

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Desisti de Engordar

Quem me conhece (e é meu amigo), sabe que eu sempre detestei ser muito magra. Quer me deixar chateada? Fala que eu emagreci. Qdo criança, eu era muito magrinha e tinha muitos apelidos "carinhosos", que as "crianças malvadas" adoravam me chamar. O negócio foi ficando tão complicado, o complexo não parava de crescer, que aos 21 anos, fiz dieta para engordar. Engordei mais ou menos 7kg (de 47kg, para 53/54kg), e fiquei com o corpo legal. E ainda assim, as vezes, eu ainda achava que estava magra, parecia algo como "anorexia inversa" (nem sei se existe essa expressão).

Fiz as pazes com a balança e me sentia bem com meu corpo. Até que, em novembro de 2006, eu engravidei, e no dia 29 de julho de 2007, às 5:09h, a princesa mais linda de todas as princesas nasceu! E desde então, a balança e eu começamos uma guerra! A minha filhuskinha engorda, engorda e engorda, e eu emagreço, emagreço e emagreço. E a balança é cruel, ela nunca mente para mim. A última vez que me pesei, estava com 50,5kg, sendo que antes de engravidar estava com 57kg! A minha médica me receitou um polivitamínico e me encaminhou à nutróloga. E eu fui me desesperando, porque todas as pessoas que ficaram muito tempo sem me ver, quando me encontravam, diziam: Nossa, como você emagreceu! Acho que elas pensavam que eu ficava feliz com esse tipo de comentário, mas o efeito era exatamente o contrário. Eu ficava triste e só pensava: tenho que engordar, tenho que engordar...

E o que me fez mudar de idéia? Acho que a entrada do novo ano, me fez pensar: Ano Novo, Vida Nova! Estou começando a me acostumar a ter um corpo magro. E também, eu não sou mais uma criança vítima de bullying. Já sou uma adulta! Mulher! Mãe! Não tenho que dar ouvidos às pessoas que têm a clara intençao de me chatear, dizendo que eu estou muito magra. E eu sei muito bem quem diz isso com o intuito de me magoar e quem diz que eu estou magra querendo me fazer um elogio. Afinal, estou nadando contra a corrente, porque hoje em dia, a maioria das pessoas quer emagrecer, inclusive as pessoas que vivem me alfinetando...

O lado ruim de ser magra, é ter as pernas finas e o bumbum pequenininho, mas o lado bom, aquele que faz bem para o ego é:

- Ter o IMC de fazer inveja à mta modelete: 18,5
- Vestir 38 (e 16 de criança)
- Ter a barriga qse chapada
- Dizer que estou com o mesmo corpitcho de 11 anos atrás
- Ouvir marido dizer que estou bonita (sendo que isso ele sempre disse)
- Etc, etc, etc

E para não dizer que eu não falei dela: A Beatriz está linda! Gorducha! E os dentinhos estão crescendo na velocidade da luz!

Filha! Te Amo!

Update: Tá, tá! Ser magra também é legal, mas assim que eu tiver um tempinho, volto a malhar com a carga mais pesada de todas, porque o corpo da Sabrina Sato continua sendo meu sonho de consumo (e sonhar não custa nada. Se bem que esse sonho vai me custar a mensalidade da academia...)