Fomos passar o final de semana em Barra de São João na casa de um amigo, e o que era para ter sido super legal, não foi.
Fomos pensando que íamos à praia e tal, e que a Beatriz iria se divertir muito. E para começar, quando chegamos lá, o tempo estava horrível! No sábado à tarde, a Beatriz começou a dar indícios de que ficaria com febre (mãos e pés super quentes). À noite, realmente ela ficou. Não havia sintomas, só febre...
No domingo, ela ficou super amuada, e queria ficar o tempo inteiro comigo e com o M.. Havia mais 2 crianças na casa, mas nem com elas a Beatriz queria brincar. Apesar de hoje ser feriado, tivemos que vir embora ontem mesmo. Demos carona para um casal de amigos e no caminho, soube que um amigão nosso em uma das inúmeras brigas que teve com a namorada, a agrediu fisicamente. Fiquei chocada e muito decepcionada, porque jamais imaginei que ele fosse capaz disso.
Quando chegamos em casa, a Beatriz melhorou, como num passe de mágica! Brincou, gritou, comeu e mais nada de febre. Começamos a suspeitar que ela estranhou a casa, pois tinha muita, muita gente lá, e toda hora um queria pegá-la no colo, que ela desse beijo... e ela simplesmente se estressou... tão blazè essa minha filha. Mas vamos combinar, tem hora que enche o saco mesmo e ela como não é nada diplomática, quando alguém fala: "Vem no colinho da Tia", "Vem dar um beijinho no Tio". A resposta é sempre um sonoro: "Não!". E não, a minha pequena não é antipática, na verdade, ela é bem sociável, mas tem que chegar com jeitinho. Ela é mais ou menos aquele tipo de pessoa que coloca no perfil do Orkut: "Não adiciono quem não conheço", mas tem mais de 500 amigos.
Outra coisa que acabou com o meu final de semana foi o desfecho do
"seqüestro" da menina Eloá. Geralmente não acompanho nada sobre esse tipo de notícia, mas eu tinha muita esperança de que ele a libertaria, infelizmente no final, aconteceu o pior. E isso mexeu muito comigo, de uma forma que eu não esperava... Não sei se foi porque imaginava que ele iria se entregar pacificamente, ou se porque hoje sou mãe, não sei, mas estou muito, muito triste mesmo. Eu, que sou uma pessoa que geralmente tem muita fé na humanidade, hoje sinto muito medo do futuro.