Neste final de semana a Beatriz levou o 1º tombo sério: caiu com o rosto no chão... Eu estava dentro de casa e ela estava no quintal com o avô M. (o papai M. e a avó I. também estavam do lado de fora conversando). Estava eu assistindo televisão, de repente, ouvi os gritos e o choro sentido dela, saí correndo e quando cheguei estavam o pai, o avô e a avó tentando acalmá-la e ela chorando, chorando, com a testa, a boca e o nariz vermelhos. Peguei minha pequena no colo e entrei com ela, peguei gelo, mas ela não deixou colocar, aí lembrei dos tempos em que trabalhava na creche: "milagrosa arnica" (curava tudo, de mordidas a hematomas causados por tombos e afins). Pedi para o M. ir comprar, ele estava tão atordoado que esqueceu que do lado de casa tem uma farmácia e já ia tirar o carro da garagem... Quando ele voltou, passei um pouco de gel na testinha dela, e ela que adora um remédio, rapidinho esqueceu do tombo e quis espalhar arnica pelo corpo todo...
Na hora do tombo ela estava com o avô, que tem a maior das boas vontades, mas é totalmente sem jeito. Ele disse que a chamou para pegar acerola, ela soltou da mão dele, e no ressaltinho do quintal... puft! Caiu com o rosto no chão. Depois que o meu susto e o dela passaram, fiquei com pena do avô... Ele ficou tão, tão nervoso... Depois disse que quase passou mal... tadinho, até porque ele é meio sem jeito mesmo, todo grandão, meio brutão...
Do tombo não ficaram muitas "seqüelas", só um machucadinho na boca, mas ela pegou gripe do pai e tem andado com o nariz escorrendo, chatisse, mas ainda bem que é uma gripezinha leve, nem com chiado ela está.
Agora, pirracenta... ai, ai, ai, tá daquelas que sentam e ficam arrastando as pernas no chão. Confesso que não sei como agir, há dias estou com mais paciência, outros com menos... complicado. A Beatriz é um amor, um amorzinho mesmo, carinhosa, gosta de abraçar, é bem obediente, mas quando cisma de fazer pirraça... ninguém merece.
Filha, eu te amo muito, muito mesmo, mas quando você faz pirraça, deixa a mamãe maluquinha...