domingo, 5 de abril de 2009

Um Monte de Coisas (dela)

- A Fala:
Por que será que a Beatriz consegue falar "carro", mas não consegue falar "cachorro"?

É assim: "carro", "burro", "cacholo", "agola", "plonto", "Beatiz"...

Ela sabe falar o nome do pai direitinho, mas quando alguém pergunta o nome dele, ela responde: "Quechél". O mesmo para o nome dela, ela sabe falar Beatiz, mas quando perguntam o nome dela, ela responde: "Apiz Gatona". :)

Quem adivinha o que ela está dizendo?

- A Fixação por Amarelo:

Quando ela esquece ou não sabe o nome de alguma coisa, ela diz que é "amalélo".

Ela: Mamãe, cadê pocoié (picolé) vovó I. deu? (A avó deu umas forminhas para fazer picolé)
Eu: Não sei Beatriz, vc estava brincando de picolé com o papai ontem. Onde vcs guardaram?
Ela: Lugar!
Eu: Que lugar?
Ela: Amalélo

Eu: Beatriz aonde vc foi com o papai?
Ela: Lá
Eu: Lá aonde?
Ela: Amalélo

Ela: Mamãe, quelo a neneca.
Eu: Que boneca Beatriz?
Ela: Amaléla .

- "Hoji Não, Só Sábdo" (sábado)

Ela odeia lavar o cabelo. E esse é um momento difícil e complicado... A única pessoa que consegue lavar o cabelo dela sem maiores estresses e pirraça é a Vovó M., minha mãe. Quase sempre que a gente fala que está na hora do banho, ela fala:

- Lavá cabelo hoji não, só sábdo!

E quando o sábado enfim chega, quem acha que conseguimos convencê-la QUE É SÁBADO?

- O Melhor do Churrasco

Esses dias, ela e o M. brincando no quintal, de repente passaram pela nossa "linda" churrasqueira de tijolos (quem já viu sabe o quanto ela é "muderna"). Ela para ele:

- Papai, neném qué chuasco!

Ele: Você quer churrasco? E o que a neném quer comer do churrasco?

Ela: Cebola!

* Nós sempre colocamos cebola enrolada em papel alumínio no meio do carvão e lá para o finzinho do churrasco, ela está molinha... Fica uma delícia com sal e azeite.

- Só Ela para me Fazer rir quando está dodói (porque quando ela fica doente eu fico muito, muito, muito "desesperada", ainda não aprendi a lidar com essas situações de febres e afins):

Na 2ª passada, ela ficou meio doentinha, vomitou e passou o dia inteiro com febre, só querendo colinho, colinho, colinho.

Depois de um dos milésimos banhos que dei nela, a deitei para vestir a fralda, e ela super enjoadinha e amuada, tirou forças não sei de onde e gritou:

- QUÉLO SECAR BUNDA NÃO, MAMÃE!

- Quélo colinho...


* Esse post já sofreu várias atualizações. Digitei, publiquei, mas a medida que me lembro de alguma coisa, venho aqui atualizar, para não ter que escrever um monte de posts. ;)

3 comentários:

Caroline disse...

E não é uma delícia ouvi-la falar "Beatriznês"!

Por aqui era igual... ;o)))

Beijos no dialecto delas***

PS desculpa a ausência... mas tenho andado a mil... compreendes...
Mas queria que soubesses que tenho saudades... que queria mais tempo para partilhar aqui... convosco!
Um beijo... apertadinho... nosso... com aquele abraço que já sabemos como é ;o))

Nathália Martins disse...

Lindona!!!
Vai entender, né???
A Beatriz é muito inteligente, esperta, fofa, simpática e por aí vai...

Tb não aprendi a enfrentar as situações dodóis, fico tão nervosa!
O pai é que me ajuda bastante. Mas é mesmo muito angustiante ver as nossas anjinhas doentes.

Bjs***

Unknown disse...

Beth,
Ela diz bagacete? (capacete?), será que acertei? Lembrei que ela é fã das motos, não sei...me pareceu capacete.
E que linda cor ela escolheu, né? pq será? Eu amo amarelo, sou suspeita, é minha cor favorita desde bebê, visse? E é a cor da inteligência, do raciocínio lógico e da prosperidade, vixe!!!!
Beijocas nessas duas lindas,
Pri e Bia